Fotos: Arquivo Pessoal
Durante quase três décadas, Maria Izabel da Silva, 84 anos, foi casada com o ferroviário João Durval da Silva, já falecido. Os dois se conheceram em uma festa na cidade de Montenegro, onde ambos nasceram. Silva foi transferido para Santa Maria em 1957 para trabalhar na rede ferroviária da cidade, e a família se mudou junto com ele. O casal e os filhos, Sérgio, 62, Silvio, 60, Maria Aparecida, 58, Vera Lúcia, já falecida, e Elton, 55, moraram no número 105 da Avenida Itaimbé, no Bairro Perpétuo Socorro. Maria e Silva adotaram a cidade e viveram no Coração do Rio Grande até o fim da vida.
- Ela era muito amada pelos filhos, netos e bisnetos. Sempre que dava, a família a cercava e passava horas com ela para conversar e se divertir - lembra o filho Sérgio Roberto da Silva.
Maria Izabel era avó de Cassiana, 37 anos, dos gêmeos Mateus e Leonardo, 34, de Letícia, 34, Quelen, 37, dos gêmeos Queise e Quenior, 32, de Douglas, 31, Andrelise, 31, Sergio, 27, Vinícius, 27, e João Vitor, 18. Ela também tinha 10 bisnetos: Tuani, 16, Isadora, 13, Ricardo Henrique, 13, Luana, 12, Diego, 12, Natanael, 9, Maria Eduarda, 6, Rafaela, 4, Luis Roberto, 1, e Carol, 7 meses.
A idosa adorava passear, conhecer novos lugares e revisitar locais queridos. Seus destinos preferidos eram Capão da Canoa e Montenegro, cidades onde tinha familiares.
Muito religiosa, Maria não dispensava as missas de domingo na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A idosa participava da Legião de Maria, grupo que ajudou a fundar. Ela também foi pioneira do Grupo Grisalhas da Primavera e participava de todos os encontros com as amigas. Ela também já foi escolhida a rainha do grupo e tinha paixão era participar dos exercícios que as Grisalhas praticavam.
Maria dedicou a vida à família e, depois de voltar das missas, fazia questão de ter os filhos, netos e bisnetos em sua casa para compartilhar de um bom churrasco. O filho Sérgio conta que, no inverno, a carne assada era trocada pelo mocotó feito com carinho por Maria.
- A mãe nos ensinou a sermos verdadeiros, a irmos pelo certo. Quando éramos pequenos, tínhamos que ir à missa com ela. A mãe passou toda sua fé à família - recorda Elton Juares da SIlva.
A dona de casa também cuidava de suas plantas e folhagens no jardim de casa que foi muito bem cultivado. Ativa, ela também participava de um grupo de pais na antiga Escola Rui Barbosa, uma instituição para os filhos de ferroviários aprenderem o ensino básico de dia. À noite, ela dava espaço para os pais serem alfabetizados tardiamente. O grupo se encontrava uma vez ao mês para tomar chá.
Seu filho mais velho, Sérgio, está envolvido no meio esportivo há 50 anos ensinando futebol a crianças e jovens. Como boa mãe, Maria sempre incentivou o filho a se dedicar ao esporte e torcia pelo Sport Clube Internacional, de Porto Alegre, e para o Riograndense, de Santa Maria.
Maria estava no Hospital da Cauzzo quando faleceu, em 21 de março, em razão de uma insuficiência cardíaca. Ela foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria, em 22 de março.
Morreu mecânico Ramão Molina da Silva
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária Cauzzo
02/04
Maria Aldina Souza Lopes, aos 81 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal, em São Gabriel
04/04
Zilda Pinheiro da Rosa, aos 78 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal, em Dilermando de Aguiar
06/04
Yolanda Cardozo Fornel, aos 85 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Ivo Walmarath Leão, aos 70 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
07/04
Luiz Sergio Oliari da Silva, aos 54 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Santa Maria
Marlene Palar, aos 70 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Elio Domingues Sanmartin, aos 74 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Itaara
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.bosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122